quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal e muitas Felicidades para 2009

De: Milton Mota - ex. furriel da c.caç. 4242
Olá malta, daqui fala o comandante em exercício da c.caç. 4242 para desejar a todos os camaradas um Bom Natal e umas boas entradas em 2009. Já agora aproveito a ocasião para vos mostrar algumas fotos da macacada que nos divertiu e ajudou a passar algum tempo naqueles anos da nossa juventude.
UM ABRAÇO

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Mensagem do Magalhães

"Olá camaradas, quero desejar um feliz natal e um próspero ano novo a todos; são os meus votos."

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Mensagem do Azevedo

Azevedo enviou uma hiperligação para o blogue:
"Que todos tenham um bom Natal e também um bom ano, na companhia da família e amigos, são os votos do sempre amigo Azevedo. Abraços para todos e até sempre. "

Clica na imagem para ampliar

Horas de descontracção na "Cantina Gomes", nosso grande amigo indiano

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Operação Naga


"Naga 5" - 02 Dez. 1973 - "Lobo"
Nomadização entre região do Rio Matonge e Rio Minhange, por 4 dias.

"Naga 6" - 05 Dez. 1973 - "Lince"
Nomadização na Serra de Checulo, com montagem de emboscadas no trilho Muambico, por 4 dias.

"Naga 7" - 06 Dez.1973 - "Cobra"
Nomadização na região, entre o Rio Lissimba e Rio Luchímua, com montagem de emboscadas no Rio Luchímua, por 4 dias.
In história da C. Caç. 4242

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Há 35 anos - "operação Narceja"


"Operação Narceja 29" - 27 NOV. 1973 - Grupo de combate Lobo - Nomadização na margem sul do Rio Luchímua, na região do Rio Chitembuela, com montagem de emboscadas, por 4 dias.
"Operação Narceja 30" - 28 NOV. 1973 - Grupo de combate Lince - Nomadização na região do Rio Luchímua, Rio Lissimba e Rio Nalange, com montagem de emboscadas no Rio Luchímua, por 3 dias.
História da C. caç. 4242

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Actividade operacional da C. Caç.4242


Actividade operacional – Operações relevantes

“Napoleão 21” – 01NOV.1973 – Nomadização na região do rio Matonge, rio Mecutira, rio Minhange, com emboscadas, por 4 dias.

“Napoleão 22” – 02NOV. 1973 – Nomadização na região da serra Samba e serra Iapane, com montagem de emboscadas na fronteira do Malawi, por 4 dias.

“Napoleão 23” – 05NOV.1973 – Nomadização na zona do rio Lugenda e rio Luchimua, com montagem de emboscada no rio Luchimua, por 4 dias.

In “História da C. Caç. 4242”

terça-feira, 18 de novembro de 2008

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Reviralho

A maré legislativa repressiva do Estado Novo culminou numa lei de 1936 que mandava os funcionários públicos assinar uma declaração de repúdio ao Comunismo, medida que abrangia também os professores primários.
Outra determinação oficial de Novembro de 1936 proíbia as professoras primárias de casar sem autorização do Ministro da Educação.
O mesmo decreto estabelece ainda que “Será demitido o funcionário pertencente aos serviços do ensino primário que dê escândalo público permanente ou assuma atitude contrária à ordem social estabelecida pela Constituição Política de 1933”.
Salazar advertira: “Eu tenho os olhos abertos e pulso firme”. O Ministro da Educação afirma em 1937: “De ora em diante não haverá nas escolas portuguesas nem um professor nem um aluno comunista.”
As autoridades escolares reprovavam “a exibição escandalosa de pinturas faciais” às professoras primárias. Contraditórias eram as chamadas de atenção do Ministro da Educação para aspectos tão pessoais quanto a compostura e trajes das professoras: “Não são autorizadas pinturas algumas às professoras (...)”
Artigo da autoria do director deste blogue
Para ler o texto completo Clique aqui

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Operação Mucossola

"25JUN1974
Tive conhecimento, através de um Guarda Rural do Mezito, que se encontrava na picada, perto do Rio Lissimba, um elemento da População Armada da aldeia de Mucossola, gravemente ferido por um grupo inimigo da Frelimo.
Chegámos a Mucossola onde nos foi relatado que quatro elementos deste aldeamento, quando se dirigiam para a aldeia de Muhimua e já muito perto do rio Lissimba, foram capturados pelo inimigo. Um dos elementos da População tentou a fuga, tendo sido atingido no ventre, entrando o projéctil pelo lado direito e saindo pelo esquerdo. "
In História da C. Caç. 4242

Para ler o texto completo carregue aqui

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Actividade operacional da C. Caç . 4242


Operações relevantes:
“Napoleão 21” – 01NOV.1973 – Nomadização na região do rio Matonge, rio Mecutira, rio Minhange, com emboscadas, por 4 dias.
“Napoleão 22” – 02NOV. 1973 – Nomadização na região da serra Samba e serra Iapane, com montagem de emboscadas na fronteira do Malawi, por 4 dias.
“Napoleão 23” – 05NOV.1973 – Nomadização na zona do rio Lugenda e rio Luchimua, com montagem de emboscada no rio Luchimua, por 4 dias.
In “História da C. Caç. 4242”

domingo, 2 de novembro de 2008

EPISÓDIOS DA MINHA MISSÃO EM ÁFRICA

EPISÓDIOS DA MINHA MISSÃO EM ÁFRICA É o título do livro escrito por D. Eurico Dias Nogueira, Arcebispo Primaz, primeiro Bispo de Vila Cabral (1964-72), segundo e último de Sá da Bandeira (1972-77).
Iniciou as suas funções como 1º Bispo de Vila Cabral em 06/09/1964. A última parte do trajecto em direcção a terras do Niassa foi feito de comboio desde Nampula até ao Catur, uma viagem de 600 km, interminável, como explica D. Eurico na pag. 17.
D. Eurico Dias Nogueira teve muitos contactos com dirigentes da Frelimo, nomeadamente com Sebastião Mabote, na altura Comandante da base geral do Catur e, após a independência, vice-ministro da Defesa e Chefe do Estado Maior das Forças Armadas de Moçambique.
Relata D. Eurico na pág. 48 que “um chefe guerrilheiro enviara um bilhete a um cantineiro-agricultor dos arredores, combinando um encontro e pedindo para se fazer acompanhar de um conhecido e muito popular Chefe de serviços e também do Bispo, ou seu representante.”
Num assalto de comandos a uma base da Frelimo, na província do Niassa (pág. 49) foram encontrados documentos, entre eles uma carta dirigida a um tal “BX”, que a PIDE tinha a certeza tratar-se de D. Eurico. Nessa carta pedia-se novo encontro com as referidas duas pessoas e o Bispo, ou seu delegado.
A pide investigou esta carta, através de destacado terrorista da Frelimo, Subchefe da Zona B, distrito de Mandimba.
Não se sabe os meios que a Pide utilizou para obter estas informações: “O Bispo vem mantendo contactos directos com dirigentes da Frelimo desde 1966.”
É provável que a carta a que nos referimos seja a que D. Eurico publicou nas pp. 81 e 82 do seu livro, valendo a pena citar na íntegra: “Senhor Bispo de Vila Cabral, desde há tempos que desejo ter uma conversa pacífica com você. Mas não tenho conseguido porque a tropa fascista, colonialista e imperialista de Salazar não me permite tranquilidade nessa sua área. Mas se você indicar uma base de segurança, eu enviarei um emissário para combinar o encontro. Entretanto, para prova do seu espírito internacionalista, mande pelo portador um garrafão de cinco litros de vinho, para festejarmos o próximo aniversário do início da nossa luta.
Independência ou morte venceremos.
O Comandante da base geral do Catur,
Sebastião Mabote.
Em Moçambique, o bispo teve a preocupação de criar um bom entendimento com as comunidades muçulmanas, dominantes na região.
A chegada do novo bispo a Vila Cabral começou com um conflito com as autoridades. Como ele conta no livro Episódios da Minha Missão em África, o governador local mandou chamar o novo bispo, mal ele chegou à cidade. Mas D. Eurico negou deslocar-se ao gabinete do governador: “É aqui, nesta modesta habitação, que espero ter a honra de receber o senhor governador”, respondeu ele ao emissário.
O episódio foi um entre vários incidentes com as autoridades coloniais, que lhe valeram a acusação de ser comunista – quem não era a favor do regime, era comunista, como o próprio Bispo recordava a propósito dessas acusações. O Bispo avisava que não estava em Vila Cabral para “tomar café com os ‘grandes da terra’ e chá com as respectivas esposas”.
D. Eurico queixava-se da sistemática violação da correspondência, apercebendo-se que as suas cartas, via postal, tanto as expedidas como as recebidas eram violadas pelos agentes da Pide
O Bispo de Vila Cabral também tinha medos. Numa viagem de táxi aéreo para Mandimba, junto ao Malawi, ao aterrar, já a baixa altitude, “sentimos forte estremeção, que julguei ser causado por um golpe de vento. Em terra verificámos que houvera o impacto de um projéctil, furando uma asa”.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Mensagem do Azevedo


Azevedo enviou uma hiperligação para o blogue:

"Entre 8 e 9 do corrente esteve em trabalho, cá por Braga, o n/ amigo e ex. camarada Miguel Simas. Como é evidente, passamos alguns momentos juntos. Logo a seguir,a 12, encontramo-nos de novo, em Ponta Delgada. Ele está óptimo e eu não me queixo.
Abraços do Azevedo."

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Checas


“Alferes Mil. Inf. MANUEL DOS SANTOS SILVA
Vindo do DGA/Lisboa, nos termos do Dec. Nº 49.107, de 1969, apresentou-se no Dep. Term. Beira em 27ABRIL1973. Marchou, por via aérea, para Nampula em 03MAIO1973. Embarcou para Vila Cabral em 08MAIO1973, de onde embarcou com destino a esta [C. Caç.].
Sold. Atirador Inf. JOÃO ARNALDO JESUS RESENDE
Vindo do DGA/Lisboa apresentou-se na Beira em 27ABRIL1973, marchando deste, por via terrestre, com destino à Companhia.
Fur. Mil. Inf. FERNANDO JORGE CARLOS MACEDO
Vindo do DGA/Lisboa, nos termos do Dec. Nº 49.107 de 1969, apresentou-se no Dep. Term. da Beira, em 13AGO1973. Marchou, por via aérea, para Nampula onde se apresentou no Com. Sector A , marchando para Mandimba, por via férrea, tendo chegado a 27AGO1973."
In História da Companhia
[Na foto, em plano de destaque, Santos Silva e F. Macedo (Checas)]

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Mensagem do Dias

João Alves Dias enviou as seguintes hiperligações para o blogue:

"Gostei do vídeo.
Vietnam?
Quero deixar aqui uma sentida homenagem ao Capitão Nunes que soube sempre manter a harmonia da Companhia.
Um abraço a todos."

"As imagens deste vídeo são-me mais familiares. Temos a G3 e o helicóptero tem a Cruz da Ordem de Cristo, única no mundo. Ou melhor foi difundida pelo Mundo pelos portugueses com as descobertas.
Um abraço."

sábado, 27 de setembro de 2008

Linha Férrea Belém-Catur


Às 4 horas do dia 18MAR1973 o Furriel Lopes (do destacamento de Belém) dirigiu-se com a sua secção para a Estação dos Caminhos-de-Ferro de Belém, dispondo os soldados na seguinte estratégia: 4 soldados no vagão rebenta-minas, outros 4 no vagão da rectaguarda onde se manteve o Comando. O comboio partiu à hora prevista.
Seriam 8 horas quando o chefe da Estação se dirigiu ao aquartelamento do destacamento de Belém informando que o comboio fora sabotado no km 674, com a destruição parcial de 5 vagões.
Imediatamente tomei as necessárias providências. Dirigi-me ao Posto de Rádio para tentar contactar com a escolta, o que não consegui, porque o chefe da referida escolta estava ferido.
Saí com outra escolta sob o comando do Furriel Lima (do destacamento de Belém), dirigindo-nos à Estação C. F. onde solicitei uma zorra para nela fazer seguir os enfermeiros para prestar os primeiros socorros aos feridos.
Entretanto aprontava-se o comboio de socorro. Havia a informação da existência de sete feridos (4 militares e 3 civis) pelo que foram pedidas sete evacuações para a pista aérea de Belém.
Cerca das 9,30 horas dirigi-me no comboio socorro para o local do acidente. Chegado ao local mandei evacuar os feridos para Belém e mandei fazer um reconhecimento à zona. A cerca de 100 metros do local do rebentamento foram detectadas duas minas que logo foram levantadas e neutralizadas.
Já na zona desmatada foi identificado o local onde foi accionado o rebentamento, encontrando-se aí a chave do explosor. As pegadas encontradas denunciavam que o grupo inimigo era constituído por cerca de 20 elementos, posicionados , durante a sabotagem, de forma paralela à linha férrea; não flagelaram o comboio devido ao fogo de reconhecimento efectuado pelas nossas tropas.
Normalizada a situação, o comboio prosseguiu rumo ao Catur.
In História da C. Caç. 4242

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

C. Caç. 4242 - Convívio 14 Junho 2008 "Pedra Alta" - Vila do Conde

Mensagem do Azevedo

Azevedo enviou-lhe uma hiperligação para o blogue:

"Parabéns aos avozinhos, casal, Ana e Miguel Simas. Que a recém nascida lhes dê o que eles merecem: alegria, muita alegria e muito amor. Parabéns também, como é evidente, aos papás da menina. "

sábado, 20 de setembro de 2008

Psico

De Companhia de Caçadores 4242 Mandimba-Moçambique

Mensagem pertinente do Azevedo

Azevedo enviou-lhe uma hiperligação para o blogue:

"Tudo tão calado!...Dá ideia que os ccaç.4242, estão a ficar cansados, mas devo estar enganado. Ocupai este espaço amigos, nós e o director agradecemos. Alfa bravos para todos.
Azevedo "

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Operacionalidade da C. Caç. 4242

"NADIR 115-05JUN1974:
Patrulha moto até Mucossola seguido de nomadização entre os rios Lissimba, Luchímua e Mecolume, com montagem de emboscadas no rio Lugenda, em locais de possível passagem do inimigo e batida do monte Tchondé, por 5 dias.
NADIR 116-07JUN1974:
Batida da região entre o rio Lassalumué, linha do Caminho de Ferro com montagem de emboscada no trilho Muambico, com lançamento de pessoal na ponte do rio Luchímua e recolha na Cantina Viegas, por 5 dias."
In História da C. Caç. 4242

domingo, 14 de setembro de 2008

Conduta de Guerra

"A conduta de guerra é uma conduta de enganos.
Quando fores capaz,
Finge que não és capaz;
Quando posicionares as tuas tuas tropas,
Age como se não fosse o caso.
Quando perto,
Finge-te longe;
Quando longe,
finge-te perto.(...)"
Sun Tzu -A Arte da Guerra

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Mensagem do Azevedo

Azevedo enviou uma hiperligação para o blogue:
"Olá pessoal!.. A entrada em Setembro, representa o regresso ao trabalho. Para os que ainda têm essa obrigação.
Desejos de muito sucesso. Para todos em geral, muita saúde e felicidades. "
Azevedo

Mensagem do Magalhães

"Então caros camaradas como foram as férias? Espero que boas.
Um abraço para todos."
Magalhães

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Dias enviou comentário

João Alves Dias juntou o seguinte comentário ao diaporama enviado pelo Castro:

Estou a gostar! Na memória até os momentos que na altura foram complicados se tornam uma delícia. "Não sou nem ateniense nem grego, mas sim um cidadão do Mundo" - Sócrates.

Um abraço a todos.

João Dias


sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Vila do Conde - Restaurante Pedra Alta

Mensagem do Dias

Alguém tem fotos do Capitão Nunes?
E dos Alferes? e dos Cabos e dos Soldados?
Era bom identificar as fotos com as pessoas- Já lá vai tanto tempo!
Do que vi, gostei.
Obrigado.
João Alves Dias

Pisteiros

Em o9SET1973 marchou do CIGE - Dondo, para a 1ª CAV 8420, por haver terminado a sua diligência naquele CI, o Fur. Mil. Inf. João Alves Dias, apresentando-se naquela em 13SET1973, ficando a prestar serviço no GE 107.
Extraído da história da C. Caç. 4242

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Operacionalidade da C. Caç. 4242


10JAN1973 - "Operação Debelação 4" - Grupo Corvo + Grupo David + Pop. Armada
Nomadização e batida na margem sul d0 Rio Luchímua, desde Serra Checulo até à fronteira [do Malawi], conjugado com emboscadas ao longo da fronteira, em coordenação com a operação "audaz 23" da FIS do BCAÇ 20, por 3 dias.
17JAN1973 - Operação Debelação 6" - Grupo Lince + Grupo combate da C. Caç. 4242
Nomadização na região da Serra Checulo, com batida batida da serra e da margem sul do rio Luchímua até confluência com Serra Lissiete, em coordenação com a operação "Audaz 5" da FIS do B. CAÇ 20 e operação "Aura 4" da C. Caç Vila Cabral, por 4 dias.
Extraído da História da C. Caç. 4242

domingo, 10 de agosto de 2008

Mensagem do Vigário

Antonio Joaquim Tavares Vigario enviou-lhe uma hiperligação para um blogue:
"Parabens pelo blogue da n/companhia. Aproveito para dizer que não pude estar presente no convivio em Vila do Conde, por motivos alheios à minha vontade. Um abraço a todos. "

sábado, 9 de agosto de 2008

Mensagem do Magalhães

Magalhães enviou o seguinte comentário:
" desejo a todos camaradas umas boas ferias"
Magalhães

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Machimbombo


"26JUN1974 - Uma viatura [Machimbombo] que faz a carreira Belém - Mandimba accionou uma mina A/C, tendo causado um ferido grave (condutor) e danos materiais à referida viatura.
As nossas tropas foram deslocadas ao local para proceder a averiguações e iniciar a perseguição dos autores da ocorrência [elementos IN da Frelimo]."
In História da C. Caç. 4242

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Mensagem do Azevedo

Azevedo enviou uma hiperligação para o blogue:

"Gostei do comentário do Dias e espero que continue a dizer coisas.É que, o Director e todos nós, restantes caç4242, continuamos contigo.
Um abraço do Azevedo "

sábado, 2 de agosto de 2008

João Alves Dias enviou a seguinte mensagem

"Estou a ver agora os slides do almeida. Isto está catita. Viajante no tempo e no sonho. E sou o primeiro a comentar. Um abraço a todos os CCAÇ 4242. "

João Dias

domingo, 20 de julho de 2008

Carta de um guerrilheiro da Frelimo

- Ao Cmte Chefe Eugénio Agia Posição do Destacamento nº 3 -
Saúde Felicidade e boms cumprimento das tarefas incumbido pelo, povo são desejo-te comigo, ao demais camaradas da mesma causa de libertação Nacional de Independência total do povo Moçambicano. Informando da minha parte e aos demais camaradas estamos indo pouco normalmente bem graça da Revolução. Objectivo que-me leva escrever esta carta necessito de saber da sua saúde e também quero saber como comia massaroca por dia 10 ou 20 ou mais??? Parece que foi em Janeiro que ceparamonos fisicamente espiritualmente estamos junto irmão, Cmte Chefe deverá-me disculpar não foi abuso de ter recebida a sua carta não dar resposta o tempo é se na saída do grupo para-lá da fronteira. Isso também não foi nenhum obstaculo de impedimento de não-me escrever, mais, se ficou desmoralizado lamento. Assim como do Cmte João Kazungaire não sei carta, dele recebi o ano passado não sei ele está nesse Região Austral mesmo? Eu camaradas quero-vo escrever tenho mais vontade apena na saída do grupo costuma estar muito ocupado com despacho e entender outros problemas no entanto não fiqua desmoralizado. Á tudo quanto queria dizer a todos ao terminar desejando êxito e sucessos e progresso para a luta armada continue ao Revuma até Maputo. Abraços colado do seu colega nesta Frente nesta zona conhecido pelo
Assin............Lumumba”
In História da Companhia 4242

terça-feira, 8 de julho de 2008

AUTO-DEFESA

"Além dos grupos de combate da C. Caç. 4242, foi formada uma equipa permanente com o fim de melhor controlar os centros de instrução e os aldeamentos constituídos em Auto-Defesa. Ficaram responsáveis os seguintes elementos:
Furriel Miliciano - 16757770 - Mannuel Cesário de Almeida
1º Cabo - 70467271 - Gaspar Mulessima
Soldado - 06635572 - Manuel António de Almeida Cardoso"
In História da Companhia de Caçadores 4242/72 que prestou serviço militar na zona de Mandimba, Niassa, Moçambique, de 1972 a 74

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Actividade operacional da C. Caç. 4242

06 DEZ. 1972 - Patrulha até LICUÁCUA, seguido de batida ao monte EVENGA, por 4 dias:
13 DEZ. 1972 - Montagem de emboscada na fronteira [Malawi], conjugado com batida à margem sul do rio LUCHÌMUA e serra SCHECULO, por 5 dias.
15 JAN. 1973 - Patrulha até MELOLO, seguido de patrulha fronteira com batida serra SAMBA e serra IAPANE, por 4 dias.
17 JAN. 1973 - Nomadização na região da serra Scheculo, com batida à serra e margem sul do rio LUCHÍMUA até confluência com serra LISSIETE, por 4 dias.
23 JAN. 1973 - Patrulha até NAMUAIA, seguido de nomadização na região do rio LISSIMBA, rio LUGENDA e monte TCHONDÉ (...)
In História da Companhia

sexta-feira, 20 de junho de 2008

terça-feira, 17 de junho de 2008

Linha Férrea Vila Cabral - Nova Freixo

"(...) vivi cenas de morte horrorosas. Uma delas aconteceu na madrugada de 5 de Março de 70, pelas 6 da manhã, a 3 ou 4 kms do nosso quartel em Catur. Uma zorra do caminho-de-ferro, com um atrelado carregado de homens que andavam a trabalhar na linha e a respectiva milícia que os protegia, foi alvo de uma emboscada pelos guerrilheiros da Frelimo. Quando chegámos ao local, vi a coisa mais horrorosa: mortos por todo o lado totalmente decompostos e feridos em estado muito grave.(...)"
Relato de José Brandão - B. C. 2895 - Revista Domingo do Correio da Manhã - semana 10.02

Passados 2 anos patrulhava aquela linha férrea o ex-furriel Silva da Companhia de Caçadores 4242.
Registaram-se, então, alguns descarrilamentos provocados por sabotagem do inimigo, não se tendo registado acidentes pessoais. É de louvar a eficácia, no patrulhamento e protecção da linha férrea, nomeadamente no percurso Belém - Catur, àquele grupo de combate comandado pelo Silva.

Para que conste, aqui fica registado o facto, com todo o mérito.
Ao lado foto do 1º grupo de combate da C. Caç. 4242 em segurança ao comboio.
Artigo da responsabilidade do nosso director

sábado, 14 de junho de 2008

Romance de Vila do Conde



Vila do Conde, espraiada
Entre pinhais, rio e mar!
- Lembra-me Vila do Conde,
Já me ponho a suspirar.

Vento Norte, ai vento norte,
Ventinho da beira mar,
Vento de Vila do Conde,
Que é a minha terra natal!
Nenhum remédio me vale
se me não vens cá buscar,
Vento norte, ai vento norte,
Que em sonhos sinto assoprar...

(...)

José Régio

segunda-feira, 9 de junho de 2008

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Propaganda de Apsico

O seu nome é Paulino; tem doze anos. Nasceu no Vuende, Tete, e a sua história é curta: uma manhã a mãe disse-lhe: - Hoje não vais à escola. Vem comigo à machamba, onde o teu pai está a trabalhar. Saíram ambos, sós, da sua aldeia. Poucos metros adiante, Paulino tinha uma mina a estoirar-lhe debaixo dos pés. Quando, tempos depois, chegou o helicóptero militar para o transportar ao hospital de Tete, foi um jovem sem duas pernas quem entrou no aparelho.

(De um panfleto do exército português de acção psicológica)

terça-feira, 3 de junho de 2008

Parabéns ao diaporama do Silva

Azevedo enviou uma hiperligação para o blogue:
"As fotos do ex. furriel Silva!... Na época, o "sissi de Espariz", não tinha carta nem, tão pouco licença de condução, mas conduziu e soube conduzir bem.
Parabéns Silva.
Um abraço.
Azevedo"

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Comunicado

"Hoje desloquei-me a Montalegre, onde tive o prazer de cumprimentar o chefe da repartição de finanças local, nosso ex-camarada alferes Roxo. Despedimo-nos com um até ao 14 de Junho. Abraços para todos.
Azevedo"

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Militares da C. Caç. 4242

Silva, "Pirata", "Francelos", etc., junto à Berliet, em momento de descontracção.

sábado, 26 de abril de 2008

Semelhanças...

(...) Como estava perto dele, corri para a frente para o socorrer. Dei 2 passos e o inferno rebentou-me debaixo dos pés. Abriu a bocarra para me tragar. Quando penso nesse momento, o que me ocorre é estupefacção e surpresa. Não é medo nem é dor. Isso veio depois. É antes o pensamento de "isto não me está a acontecer a mim!". Mas quando aquele ronco [pisara uma mina] me deflagrou sob as botas, e me atirou ao ar, projectando-me vários metros para a frente, compreendi que a minha vida mudara para sempre e eu nunca mais seria o mesmo. Caí no chão transformado num frangalho (...).
"Olhos de Caçador", António Brito, Sextante Editora, 2007

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Fotos de Mandimba

http://www.flickr.com/photos/25480309@N04/sets/72157604453502486/show

Amigos da C. Caç. 4242, façam clik na linha acima e vejam estas fotos; enviem-me as vossas para esta apresentação. Colaborem. Um abraço.

terça-feira, 18 de março de 2008

Três bacanos da C CAÇ 4242. Fronteira com o Malawi, em Mandimba

Um abraço especial ao Simas que hoje está em Lisboa a jantar com um grupo de malta porreira.
O Dias está em grande estilo; o Silva idem

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

DISCURSO DO SIMAS

Antes de mais queria saudar todos os ex-combatentes da CCAÇ 4242 aqui presentes que, respondendo à chamada do ex-soldado condutor Joaquim Cebola, que tinha como nome de guerra “Nisa”, se dignaram fazer um interregno nas sua vidas e deslocarem-se dos sítios mais recônditos deste País para nos virmos abraçar e celebrar a vida que ainda temos com a saúde que nos resta.
Muito mais do que uma refeição, estes momentos de convívio, de reviver recordações e de saudade dos tempos da nossa juventude, marcada pelo estilete da guerra e de África, são muito importantes para, na terceira idade em que todos já nos encontramos, alimentarmos o nosso ego e dizer aos outros em alto e bom som que, apesar de obrigados, não fizemos nada que nos envergonhasse.
Se da guerra temos recordações menos boas, pelos companheiros mortos e feridos, de África, concretamente de Moçambique, julgo todos termos as melhores recordações.
O seu clima com a época das chuvas, sinónimo de viaturas atascadas e das secas quando se faziam as célebres queimadas que renovavam a paisagem e revitalizavam os terrenos de tal forma que toda a semente que no solo caia germinava.
As suas gentes, na nossa zona essencialmente Ajauas e Macuas, estes últimos de tez mais escura, dóceis no trato e de fácil relacionamento, em que algumas das moças se prestavam para namoriscar com alguns de nós.
Descansem que não vou mencionar nomes!...
Pessoalmente, África marcou-me profundamente pois que foi lá que, a meio da comissão resolvi iniciar a vida em conjunto com a minha companheira Ana, com quem já namorava há cinco anos.
Em boa hora o fizemos. Como todos também temos passado por algumas agruras, mas temo-nos amado muito, fizemos duas filhas lindas e já vamos com um casal de netos.
Aproveito ainda para saudar as companheiras dos CCAÇs aqui presentes pela coragem e paciência de terem de aturar os vossos companheiros que, ao que agora dizem, sofrem de sindroma traumático pós guerra!
Saúdo também os companheiros ausentes que, estando espalhados pelo continente Português, o Raposo em Bristol EUA e o Brasileiro no seu Brasil, não marcaram presença certamente por motivos de vária ordem.
Aos companheiros mortos, uns no teatro de operações e outros pela lei natural da vida, para eles o Eterno Descanso. No meio destes permitem-me destacar o Fevereiro que, com a sua viola e alegria contagiante nos fez passar por momentos de convívio muito agradáveis em que ficava sempre renovado o nosso desejo do regresso a casa.
Em memória de todos eles, de pé, vamos cumprir um minuto de silêncio.
Gostava de agradecer ao Almeida Psicola e ao filho Rui Jacaré o trabalho da criação e manutenção do Blogue da CCAÇ. 4242 que tem sido o traço de união entre todos nós.
Ao Joaquim “Nisa”, à esposa e aos filhos que também se envolveram, os meus agradecimentos pelo trabalho na organização deste evento. Parabéns.
Finalmente permitem-me ainda, passados quase 42 anos sem nos encontrarmos, agradecer a presença do Manuel Moreira Nunes.
Seguindo o lema sejamos generosos no elogio e comedidos na critica e porque não vem nem podia vir na História da CCAÇ 4242, é altura de todos nós tomarmos conhecimento, de duas intervenções decisivas do Capitão Moreira Nunes no sentido da nossa Companhia não ter sido mais sacrificada e ou martirizada.
A primeira foi que, quando chegados à Beira e depois também em Nampula, nós que tínhamos Guia de Marcha para Mandimba, haviam forças ocultas de altas esferas que nos queriam empurrar para outros sítios mais “quentes”. O Capitão Nunes, e bem, fez o que tinha a fazer que foi o de defender com firmeza o local a que inicialmente estávamos destinados – Mandimba.
Quanto à segunda os que por lá andaram presenciaram mudanças no teatro de operações de várias companhias. Umas por castigo eram atiradas para o Lunho, etc., havendo ainda uma política de, a meio das Comissões, as Companhias rodarem indo para zonas menos boas se estavam em zonas boas e para zonas boas, para descansarem, caso estivessem em zonas de porrada como se dizia.
Apesar de tudo o que passamos, nenhum de nós queria pior, e a meio da nossa comissão houve quem nos quisesse empurrar para zona de mais barulho e foi o Capitão Nunes que se opôs argumentando o que entendeu, mas lá continuamos.
Como sabeis, o Capitão Moreira Nunes era o responsável máximo no terreno pelas nossas acções, pelos nossos actos e omissões e também pelas nossas vidas.
Hoje, todos adultos, conhecemos bem o peso das responsabilidades.
Perante vós aqui e agora quero dizer em alto e bom som “Obrigado Capitão Nunes por me teres trazido de volta com vida e saúde”.

Bem hajam a todos, um bom regresso ás vossas casa e… até para o ano!.
M M SIMAS

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

O Cancioneiro do Niassa

O Cancioneiro do Niassa é uma colectânea de fados e canções centrados na vida dos militares portugueses colocados na região do Niassa, Moçambique, durante a Guerra Colonial nos finais da década de 1960 e inícios da década de 70. Constituem maioritariamente adaptações das letras de melodias em voga na altura e retratam uma visão humorística e sarcástica da própria guerra.

As letras foram elaboradas essencialmente pelos próprios militares, tendo sido efectuadas algumas gravações privadas [cassetes] que foram circulando rápida e clandestinamente entre os militares de outras zonas da guerra.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.