quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Mensagem do Azevedo

De preferência 2 M ...cerveja, claro!...
Em resposta ao desafio lançado pelo Mota Azevedo enviou uma hiperligação para o blogue:

Recordo a noite em que eu e o Borges preparámos cadeiras e bancos para ir ao cinema na CODAM, mas não me esqueço da atitude do primeiro [sargento], quando me quis obrigar a ceder-lhe o lugar. O auto a que estive sujeito foi uma grande dor de cabeça.
...
E aqueles dias e noites em que a 2M, a laurentina, a macieira 3*** e às vezes uma garrafita de whisky nos inspirava!... Foram muitos bons esses dias e muitas boas essas noites, não há dúvida.
Abraços.
Azevedo
Blogue: Companhia de Caçadores 4242 Mandimba-Moçambique

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Mensagem de Milton Mota

C.CAÇ. 4242
Camaradas da C.CAÇ. 4242
Será que entre tantos não tenham umas histórias para contar do tempo que passámos em Mandimba?
Por mim ainda tenho em memória quando vos deixei em Mandimba e rumei ao DONDO para aí tirar a dita formação para poder integrar o Grupo dos GEs 401.
As datas não me lembro mas foi em Janeiro-Fevereiro de 1973; como os GEs não eram uma tropa regular nada ficava registado.
Será que os militares que integravam aquelas forças eram mercenários?

GE 401
No DONDO o tempo passou sem grande interesse, mas aí conheci e convivi com os mais afamados militares dos GEPs e GEs.
Não foi tão mau.
Na próxima conversa vou contar o meu regresso a Mandimba.
Um abraço MOTA

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Comentário do Martins

Joaquim Martins deixou um novo comentário na mensagem "Aquartelamento de Belém": 

O militar que está na foto junto ao posto de socorros sou eu, o Martins. Como podem verificar existe uma mangueira à entrada do posto. Dentro havia um pequeno espaço para curativos, uma despensa e um pequeno quarto com uma cama onde eu dormi 10 longos meses. Havia uma porta de saída para os balneários. As instalações gerais do destacamento até não eram más.
Um abraço do Joaquim Martins 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Aquartelamento de Belém

Aquartelamentos de Moçambique, Manuel Pedro Nunes, edição do autor, 1999, pag. 18 e 19

CLICA NAS IMAGENS PARA AMPLIAR


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Comentário do Azevedo

Em Belém, tive de iluminar a pista, depois do acidente da ccaç 4242 no Munhehere. De pouco valeu porque o avião parou depois das duas baixas registadas: cabo Oliveira e soldado Sevilhano, isto já depois do 25 de abril/74!... No local estava eu a coordenar as operações.
...
Havia sempre uma Rosa!... A de Mandimba era bem geitosa, mas lá ficou a sofrer a retirada do alfery r..., furieres... e outros amigos. Será que aínda vive essa rosa? Não creio.
Abraços do Azevedo.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Martins [do destacamento de Belém] deixou um novo comentário:

"Caros amigos: Belém era uma localidade calma e posso dizer que se ia a Mandimba sem fazer a picagem. Era zona de passagem dos guerrilheiros da Frelimo e como os comboios eram a fonte principal de abastecimento para Vila Cabral, alguns ataques com minas e emboscadas na linha férrea eram uma forma de nos intimidar. Em Belém recordo o Chefe da Estação, o Enfermeiro dos CFM e as cantinas em frente ao quartel e não posso esquecer as duas africanas Rosa e Amélia das palhotas logo a seguir ao arame farpado junto ás casernas. A árvore que ficava em frente às transmissões era um paraíso para os enxames das abelhas. No rinque de futebol arbitrei alguns jogos entre civis e militares e na pista que ficava ao lado do quartel fiz uma evacuação de um militar ferido com acidente com bala.
Martins"

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Comentário de Manuel Bordeira


Manuel Bordeira, do destacamento de Belém, comentou o blogue, dirigindo-se ao Martins (do destacamento de Belém), ao Azevedo (da C. caç. 4242) e a todos os leitores desta página:

Caro Companheiro Martins
Estou a acompanhar o blogue da CCAÇ4242 e na tua mensagem, vejo que também estiveste em Belém.
Ao que parece também foste vitima de sabotagem no comboio e faço votos não tenhas ficado com lesões graves.
No período que referes ter ficado naquela zona, estava eu em Cabo Delgado/Antadora,conforme já referi em anterior mensagem no blogue.
Neste momento a minha ocupação de reformado, passa um pouco por recolha de fotos e textos relacionados com a " nossa guerra ".
Se tiveres alguma coisa de Belém que vejas ser interessante, agradeço o envio.

Para o companheiro Azevedo que refere as caldeiradas de cabrito do policia RUNA,informo que na foto que enviei, é precisamente esse o almoço e o policia está presente.
Pelos vistos as situações repetiam-se e as ementas não eram muito variadas...
No entanto a ração de combate era muito pior...

Tendo em conta que a minha companhia CCAV3320 não tem qualquer blogue, espero que estas minhas mensagens não sejam consideradas ingerência na vossa comunidade.
Afinal, nesta altura pertencemos todos à mesma companhia e o que nos une é uma juventude marcada por experiências que jamais esqueceremos.

Este blogue está aberto a todos os que queiram intervir.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Comentário do Martins

Martins deixou um novo comentário na sua mensagem "Mensagem de Manuel Bordeira":
Estive em Belém no período de Agosto de 1971 a Julho de 1972.Como Enfermeiro fiz muitas escoltas até ao Catur e nesse período houve uma sabotagem com uma mina num comboio de mercadorias onde também fiquei ferido.Esse destacamento era no meu tempo calmo, mas depois tornou-se perigoso com as minas a aparecerem em qualquer lado. Envio um abraço a todos os militares que passaram por Belém e caso queiram dialogar envio o meu e:mail:joaquim-48@sapo.pt

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Mensagem do Azevedo

Azevedo enviou duas hiperligações para o blogue:
"Recordo-me dos camaradas que passaram por Belém. Recordo também os bons momentos vividos, quando a partir de Mandimba lá me deslocava. Recordo aínda as excelentes caldeiradas de cabrito confeccionadas pelo polícia, o Rana, salvo o erro. Abraços do Azevedo (ex.Furriel. da ccaç 4242)."
(...)
"O Dinis da fotografia não me parece ser o mesmo que conhecemos em Belém. O que esteve em Belém no nosso tempo, era alferes da ccaç?, talvez a que substituiu a v/ccav. Esse Dinis é de Vila das Aves e vive em Braga.
Abraços do azevedo