A maré legislativa repressiva do Estado Novo culminou numa lei de 1936 que mandava os funcionários públicos assinar uma declaração de repúdio ao Comunismo, medida que abrangia também os professores primários.
Outra determinação oficial de Novembro de 1936 proíbia as professoras primárias de casar sem autorização do Ministro da Educação.
O mesmo decreto estabelece ainda que “Será demitido o funcionário pertencente aos serviços do ensino primário que dê escândalo público permanente ou assuma atitude contrária à ordem social estabelecida pela Constituição Política de 1933”.
Salazar advertira: “Eu tenho os olhos abertos e pulso firme”. O Ministro da Educação afirma em 1937: “De ora em diante não haverá nas escolas portuguesas nem um professor nem um aluno comunista.”
As autoridades escolares reprovavam “a exibição escandalosa de pinturas faciais” às professoras primárias. Contraditórias eram as chamadas de atenção do Ministro da Educação para aspectos tão pessoais quanto a compostura e trajes das professoras: “Não são autorizadas pinturas algumas às professoras (...)”
Artigo da autoria do director deste blogueOutra determinação oficial de Novembro de 1936 proíbia as professoras primárias de casar sem autorização do Ministro da Educação.
O mesmo decreto estabelece ainda que “Será demitido o funcionário pertencente aos serviços do ensino primário que dê escândalo público permanente ou assuma atitude contrária à ordem social estabelecida pela Constituição Política de 1933”.
Salazar advertira: “Eu tenho os olhos abertos e pulso firme”. O Ministro da Educação afirma em 1937: “De ora em diante não haverá nas escolas portuguesas nem um professor nem um aluno comunista.”
As autoridades escolares reprovavam “a exibição escandalosa de pinturas faciais” às professoras primárias. Contraditórias eram as chamadas de atenção do Ministro da Educação para aspectos tão pessoais quanto a compostura e trajes das professoras: “Não são autorizadas pinturas algumas às professoras (...)”
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