No passado dia 11 de Junho os militares da C.CAÇ. 4242 dirigiram-se em passo acelerado até Nisa, desta vez devidamente enquadrados pelo comandante, Capitão Moreira Nunes que se fez acompanhar, para além dos operacionais do costume, pelos Furriéis Simão enfermeiro, pelo Almeida vago e pelo Almeida Psícola.
Depois da formatura geral junto ao Posto de Turismo daquela bonita Vila Alentejana, a Companhia avançou para a operação “Cadeia Nova” fazendo um assalto a um bonito Castelo muito antigo, com o objectivo de libertar todos os presos que lá estavam.
A Companhia avançou para a operação "CADEIA NOVA" |
Esta operação, mais que justificada pelo facto da Justiça Portuguesa apenas privar a liberdade de pequenos delinquentes deixando os outros de fora, foi coroada de êxito pois que foram apanhados à mão os dois guardas prisionais de serviço e libertados os 11 prisioneiros que lá se encontravam sem que houvesse feridos de parte a parte.
A Companhia esfomeada regressou à “Flor do Alentejo” cujo rancho foi preparado pelo Joaquim Cebola, mais conhecido por Nisa.
Contrariamente ao que a Companhia estava habituada com o Vago Almeida, que era uma vez corvina com arroz outra arroz com corvina cozinhada pelo Gordinho, saiu um belíssimo manjar que, tanto quanto me recordo, passou por pezinhos de tomatada, bacalhau no forno e bochechas de porco, tudo muito bem cozinhado e regado com vinho de garrafa sem rótulo.
Seguiu-se um digestivo à maneira, tendo o Simão, lembrando-se de tempos antigos, distribuído muitos Kompensãs para normalizar os estâmagos saciados excessivamente.
Seguiram-se as despedidas e o regresso ás casernas para descanso. Até para o ano malta.
NOTA: Texto para ser inserido na História da CCAÇ. 4242. Miguel Simas
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