A vida é feita de nadas
De grandes serras paradas
À espera de movimento;
De searas onduladas pelo vento;
De casas de moradia
Caídas e com sinais
De ninhos que outrora havia
Nos beirais;
De poeira;
De sombra de uma figueira;
De ver esta maravilha:
Meu pai a erguer uma videira
Como uma mãe que faz a trança à filha.
Miguel Torga
1 comentário:
"Somos aqui três solitários: eu, o Mata Frades (estátua) e o Polícia defronte do Banco de Portugal..."
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