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Foto do álbum do Castro
que mora na Trofa |
A manhã começava a romper; eram 4 horas e poucos minutos.
Alguns militares já estavam a pé. O Cancela acordou. Ao seu lado ainda
dormitava o transmissões e um furriel. Levantou-se e tentou tirar da cara e das
mãos o que restava de antídoto para os mosquitos: tabaco desfeito de um cigarro
e misturado com a saliva. Pegou na G3, afivelou o cinturão e foi um pouco mais
longe defecar porque isto também se faz no mato. Era uma ginástica: encostar a
G3 à árvore mais próxima, retirar o cinturão e colocá-lo ao lado, despir as
calças e as cuecas transbordadas de suor, agachar-se e procurar expurgar tudo quanto
o organismo não precisava. Mas era de não esquecer a G3, pelo que, apoiado
sobre os calcanhares, as mãos encontravam-se no tapa-chamas: a necessidade
humana em tempo de guerra…
História quase real escrita por um militar da C. Caç. 4242
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