Para a Aldeia de M´papa, distrito de Mandimba, a cerca de 150 quilómetros da cidade de Lichinga (antiga Vila Cabral), começaram a ser evacuados doentes de lepra, oriundos de vários pontos do país (Moçambique), ficando concentrados naquela aldeia.
Decorridos mais de 40 anos ainda nos lembramos, - nós militares da C. caç 4242, - que uma das iniciativas da acção psicológica era ir visitar aquela aldeia, muito perto do nosso quartel em Mandimba, Niassa, nos anos de 1972/74, levando algo de útil para aqueles habitantes, nomeadamente latas de conserva das rações de combate para alimentação, gasóleo e desperdício para iluminação - não existia energia eléctrica.
Viviam na Aldeia de M´papa 536 doentes de lepra, muitos dos quais com graves sequelas causadas pela doença, desde mutilações a sérios problemas da vista. Alguns morreram ao longo dos anos, mas outros, muitos, talvez a maioria, ainda vivem em M´papa.
O termo lepra, deriva do grego “Iepein”, que traduzido para a língua portuguesa significa “descamar-se”. O bacilo ataca os tecidos, consumindo as mãos e os pés, o nariz, os olhos, etc…
Foto do álbum do Silva que mora em Espariz, Tábua |
Viviam na Aldeia de M´papa 536 doentes de lepra, muitos dos quais com graves sequelas causadas pela doença, desde mutilações a sérios problemas da vista. Alguns morreram ao longo dos anos, mas outros, muitos, talvez a maioria, ainda vivem em M´papa.
O termo lepra, deriva do grego “Iepein”, que traduzido para a língua portuguesa significa “descamar-se”. O bacilo ataca os tecidos, consumindo as mãos e os pés, o nariz, os olhos, etc…
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